Hoje, houve reunião de júri para marcar as datas das provas de agregação acima referidas e decidir sobre os professores das várias universidades, nacionais e estrangeiras, que ficariam com a responsabilidade principal de arguir sobre o CV, Relatório e Lição.

Ficou acordado que eu começaria com arguição sobre o Curriculum Vitae.

Cheguei à reunião às 10h15, uma vez que, em reuniões com poucos membros, para que ninguém fique à espera dos colegas, gosto de chegar sempre um pouco antes da hora marcada. Julgava que começaria às 10h30. Acontece que, tendo tido nessa manhã, uma conversação telefónica com um colega da Universidade e tido um diálogo sobre o assunto em que foi referida a reunião e a habitualidade da marcação do seu início às 10h30, de fato equivoquei-me, uma vez que a marcaçao oficial tinha sido há bastante tempo atrás e nao fui conferir na convocatória. Ela estava marcada para as 10h00. Nenhum problema, pois entretanto a reunião tinha começado e avançado. Aliás, o meu número de telefone, tal como o de outros que não estiveram presentes à reunião, era conhecido e podia ser usado.

Entretanto, acabo de tomar agora conhecimento de que (no seu estilo habitual, em si, não criticável, quer porque lhe cabe a disciplina da reunião, quer porque cada um é como é -cada um tem o seu estilo de atuar-; e eu próprio também gosto de fazer pequenas provocações com as pessoas que conheço e com quem estou à vontade; e, por isso, elas também ficam à vontade para as fazer comigo: é o caso), o presidente do júri criticou -na minha ausência e na presença de todos os membros, professores de outras universidades e funcionário da reitoria, sendo certo que nem todos me conhecem- a minha ausência, mais ou menos nos seguintes termos: este senhor chega sempre atrasado; falta quando é preciso, etc..
Creio querer referir-se a ausências neste período de licença sabática (pois sempre procuro ser pontual na hora de reuniões académicas marcadas por outros ou por mim), ao conselho científico, de que sou membro eleito na sua lista (estava na outra, em segundo lugar, como catedrático, mas,a seu pedido, passei (embora num lugar bem mais abaixo), com muito gosto -pois não tenho "partido"; pauto-me sempre pelo que penso ser mais correto, como sabe quem me conhece- para a lista encabeçada por ele -que, aliás, é um excelente docente e um excelente gestor e, por isso, sempre teve o meu apoio).

Face ao fato, já solicitei ao presidente do conselho científico, que, mesmo em licença sabática, solicitasse aos Serviços -o que eu já tinha feito antes mas sem êxito- que passasse a convocar-me regularmente, tal como acontecia até ao início da licença sabática, para que eu possa ir ou solicitar oficialmente a minha substituição.