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POR OUTRO GOVERNO.BASTA DE ULTRALIBERALISMO

POR OUTRO GOVERNO.BASTA DE ULTRALIBERALISMO

Os líderes partidários são representantes dos militantes. E, se eleitos, não são donos, nem da vontade destes, nem do país. Comportarem-se como tal, impondo políticas claramente contrárias ao interesse do país, capaz de o destruir, aniquilando a maioria da população e hipotecando o seu desenvolvimento e condições de progresso futuro, por décadas, é tirania. Não podem impor políticas que já provaram estar erradas. Não podem impor governações contra a esmagadora maioria da população. Não podem impor, nos seus governos, membros autocráticos, mesmo que se julguem iluminados.

Gente do PSD, militantes, direções concelhias e distritais (cujos dirigentes não estejam comprometidos com lugares no governo), é hora de diligenciarem a CONVOCAÇÃO DE UM CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO.

Os militantes têm sempre o direito e, nestas horas de aniquilamento de amplas camadas da população, da sociedade e do país, têm mesmo o dever de provocar a mudança das coisas, das pessoas e das políticas.

 É hora. Assumam as responsabilidades. Em vosso nome, dos vossos filhos e dos vossos netos, pois todos têm o futuro comprometido com as atuais orientações governamentais.

 Portugal está em crise, por culpa da Europa, mas sobretudo dos seus dirigentes. Os anteriores, na última década, criaram o doente. Já saíram. Mas os atuais não sabem curá-lo. E, mesmo vendo-o piorar perigosamente com as suas medidas inadequadas, insistem nas suas receitas de austeridade excessiva, de confisco de direitos e bens, de morte.

 Digamos basta!

Os boys de Chicago tiveram êxito no Chile de Pinochet porque o contexto económico e político era outro. Aqui, no Portugal em Crise e no Mundo de hoje, não só as suas teorias e modelos económicos não terão êxito, por muito que privatizem, cortem na saúde e reformas, transfiram os rendimentos do trabalho para os empresários, poupem impostos às grandes fortunas e ao sistema financeiro, como conduziram a um espetacular e nunca imaginado retrocesso no bem-estar, direitos e dignidade das pessoas, pelo qual é preciso que venham a ser responsabilizados com a erradicação para sempre da Política e das Academias onde ensinam.

Este governo de coligação nasceu legitimamente pelo voto popular, ganhando face ao programa de governo apresentado na campanha eleitoral. Mas, ao virar as suas promessas de pernas para o ar, perdeu a legitimidade funcional. Pelo que, hoje, é um governo de "ditadura em democracia". Contra o qual é legítimo lutar. Em ordem ao seu derrube e a desencadear um novo processo eleitoral. Há que pôr fim a tantos erros económicos deste ultraliberalismo asfixiador dos cidadãos, da economia e do Estado social. Há que dizer não à contínua e excessiva austeridade. Queremos governos que não enganem o eleitorado. Queremos governos que cumpram o que prometem. Vamos a isto.